Chovia feito segunda-feira costumeira. Evaldo Rubens teimava em prosseguir naquela caminhada improvável em busca das respostas certas para perguntas que não deveriam existir. Com as barras das calças molhadas, os cadarços desamarrados e enlameados, ele andou mais de uma hora. Já tinha os pensamentos umedecidos e a razão quase encharcada na segunda hora de caminhada. Encontrou as esperadas respostas numa poça ordinária na calçada esburacada. Faltavam as perguntas que, a essa hora, escorriam relutantes bueiro abaixo. Para Evaldo Rubens só coube imaginá-las boiando ao léu no rio morto daquela cidade, lugar de descanso das envergonhadas perguntas que não deveriam jamais existir. Sabe assim?
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
terça-feira, fevereiro 05, 2008
Baliza
-Vem, vem. Pode vir. Esterça um pouco pra direita. Aê. Agora vem reto. Vem, vem. Pode vir! Vem, vem, vem mais, vem, vem!
PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
-Aê, pára!!!!
PÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
-Aê, pára!!!!
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