Chovia feito segunda-feira costumeira. Evaldo Rubens teimava em prosseguir naquela caminhada improvável em busca das respostas certas para perguntas que não deveriam existir. Com as barras das calças molhadas, os cadarços desamarrados e enlameados, ele andou mais de uma hora. Já tinha os pensamentos umedecidos e a razão quase encharcada na segunda hora de caminhada. Encontrou as esperadas respostas numa poça ordinária na calçada esburacada. Faltavam as perguntas que, a essa hora, escorriam relutantes bueiro abaixo. Para Evaldo Rubens só coube imaginá-las boiando ao léu no rio morto daquela cidade, lugar de descanso das envergonhadas perguntas que não deveriam jamais existir. Sabe assim?
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
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5 comentários:
Sei. Sei exatamente assim.
Evaldo Rubens e eu andamos pelos mesmos caminhos perseguimos as mesmas respostas, deixamos escorrer, entre os dedos, todas as mesmas perguntas (que?...)
****************
Lindo, Rodrigone! Igual sempre.
Bjs
Annwyn
Sei. Sei exatamente assim.
Evaldo Rubens e eu andamos pelos mesmos caminhos perseguimos as mesmas respostas, deixamos escorrer, entre os dedos, todas as mesmas perguntas (que?...)
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Lindo, Rodrigone! Igual sempre.
Bjs
Annwyn
Pô, como chove nessa cidade do Evaldo Rubens, né? E como se questionam os Evaldo Rubens, né? Sei lá.
Posso até idealizar um cidadão paulistano andando pelas ruas de um bairro qualquer da selva de pedras, Evaldo Rubens é o nome dele.
Acredito que Evaldo Rubens seja paulistano. E mesmo que não seja paulistano, todo mundo já teve o seu dia de Evaldo Rubens.
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