Evaldo Rubens está preso. Eternamente. Naquele instante em que, no meio do choro, alguém faz alguma palhaçada que te faz sorrir subitamente. Evaldo Rubens conseguiu a delícia de morar naqueles eternos dois segundos em que a tristeza absoluta (ou uma emoção profunda) transforma-se numa risada repentina. E tudo parece que acabou de ficar bem. E a respiração ofega. E o cérebro não sabe como agir. E seu coração fica indeciso. E ele sente culpa por aquele espasmo de alegria. E sente o gosto salgado da lágrima sorridente. Parece que Evaldo Rubens achou um bom lugar pra ficar. Lá, só ele chove. E tudo é sem querer.
obs: Why so serious?
segunda-feira, julho 28, 2008
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4 comentários:
"Lá só ele chove" gostei disso embora nao tenha entendido o sentido certo.
De vez enquando gosot de passear por aqui sempre encontro coisas legais.
www.dans-la-boite.blogspot.com
www.fruit-d-amour.blogspot.com
Demorou pra vc virar escritor. Ao menos já tá no caminho certo.
Esse texto é lindo!! Não resisti e linkei lá no meu canto, tudo bem? Só não encontrei o seu nome, então ficou só a fonte.
Parabéns pela sensibilidade!
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