terça-feira, fevereiro 27, 2007

Dicotomias (ou pelo direito legítimo de não ter certeza de merda nenhuma)

Ela escorre pelos dedos. Eu evaporo. Ela acha que não sabe o que quer. Eu tenho certeza que não sei o que quero. Ela quer Lua. Eu quero Sol. Ela quer verso. Eu quero prosa. Ela quer lírios. Eu trago orquídeas. Ela foi para o sul. Eu fiquei aqui... Estúpido... enxugando as mãos.

8 comentários:

Anônimo disse...

Eles não sabem que se querem( ...que desperdício - poderia ser TÂO bom!)

Raquel disse...

Podemos viver sem dúvida em tamanha imensidão?

Anônimo disse...

Caetano Veloso e Alphonsus de Guimaraens.

Os quereres de Ismália.

Anônimo disse...

E três vivas por ficar em cima do muro!!
hohoho

Anônimo disse...

Não sei quem fez isso com vc.

Mas tenho que parabenizá-la ao menos por isso... pq a dor faz o poeta.

Lindo, lindo...

Jo disse...

é o melhor dos direitos: não ter certeza de nada...

Jo disse...

ah. e vc tem q concordar com ela...lírios são lindíssimos!!

Unknown disse...

Eu queria escrever luxuoso. Usar palavras que rebrilhassem molhadas e fossem peregrinas.