Afinal de contas, achei a apresentação dos Killers no Tim Festival uma droga. Clichê, cafona, exagerada. É fácil escutar e cantar os hits. Mas tudo de uma obviedade atroz. Para piorar junte-se aquele ar de pregador evangélico e salvador de rock do Brandon Flores... e um atraso de 3 horas para o início da apresentação. Tá, eu curti bastante Read My Mind e All the things that I've done, mas isso não vem ao caso.
A apresentação anterior dos Macacos do Ártico não teve nada de antológica, mas soa mais honesta pelo menos. Um som mais pesado ao vivo, poucos hits divertidos e dançantes. Fuorescent Adolescent e Brianstorm são ótimas. Quase trilha sonora pra uma baladinha sem compromisso, já que os sujeitos mal falam com o público.
Da Juliette só vale destacar que ela é bem simpática, usa um penacho e chupou o dedão do Robert De Niro num filme do começo dos anos 90. Eu disse que devo estar ficando velho, talvez musicalmente meio chato ou talvez tudo tenha sido mesmo uma porcaria (incluindo aquele Anhembi horroroso com uma multidão de vips deixando a grade dos mortais a quilometros do palco).
E a Björk, hein? Nunca pensei que ela pudesse funcionar tão bem para uma multidão daquelas. Earth Intruder é do caralho. A islandesa salvou minha noite. Mas ainda fico com a noite de quinta com a Gata e o Antonio.
domingo, novembro 04, 2007
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2 comentários:
Olha, eu vou bancar a mal-humorada aqui. Não pago 200 paus pra ver bandinhas que até ontem estavam na garagem e nas fraldas, apesar de considerá-los bons. E não sou fã da Bjork a ponto de pagar a mesma quantia.
Mas vou de bom grado pro Rio ver o Police (por um valor ainda maior).
Acho que a velha -- e ranzinza -- sou eu. rsrsrs
O bom da Bjork é que ela levou seis pares de sapatos para ela e a mesma quantidade para a filha, em menos de uma hora. Ela sabe o que é bom... Hehehehehehe
(Tomara que tenha se divertido um pouco)
Bjs e uma boa semana!
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