sexta-feira, março 09, 2007

O amor engajado nos tempos do gás de efeito moral

-Vamos protestar contra o imperialismo sob esse forte sol de março, querido? Vamos dizer “Yankee go home” quando a brisa refrescante de fim de tarde nos atingir, benzinho? Vamos limpar nossos ferimentos de bala de borracha juntos como se a gente fosse um só, mô? Vamos nos deitar sobre a bandeira dos EUA e depois atear fogo nela e em nosso corpos apaixonados, ó amada? Vamos chorar juntos o gás lacrimejante que os gambés atirarão, baby? Que tal, meu amor?
-Não fode, querida.

4 comentários:

Raquel disse...

:-o
E eu, como sempre, pego todas as ideologias e jogo no lixo, utopia é coisa que não se atinge e, pra variar, estou muito preocupada com o agora pra ficar fazendo passeata por aí.

Nossa cerveja não ficou inviável, não! Agora eu tenho dinheiro pra visitar Sampa mais vezes. =D
Meu chefe está indo praí dia 19, fiquei com uma inveja dele!
beijim, querido!

Raquel disse...

Ah, esqueci de perguntar, você vai estar aí na semana santa? tava pensando em dar um pulinho aí.

Anônimo disse...

Ainda bem que não é só meu o cinismo sobre o amor...:~p

Chapolim disse...

O "não fode" foi ótimo.
E pensar que nesse dia, o idiota aqui, que estava só de passagem resolveu adentrar ao nosso humilde povo que protestava pacificamente.
E tome gás no zóio...